PAAKAT: Revista de Tecnología y Sociedad

Inteligencia artificial y límites computacionales

Alexandre Quaresma Quaresma

Resumen


Mucho se ha oído sobre el estado actual de la inteligencia artificial (IA) y las máquinas inteligentes, pero muy poco sobre los límites de la informática. En resumen, tanto como los soportes computacionales han avanzado -y de hecho han avanzado- la computación en sí misma, como un proceso objetivo y práctico, sigue estando limitada por lo que puede o no puede medirse, representarse y, por lo tanto, calcularse, según las posibilidades actuales de las ciencias de la computación existentes, sus contingencias, características intrínsecas e inseparables de su propia estructura interna. En este sentido, el objetivo de este artículo es intentar esclarecer los posibles malentendidos propagados por los medios de comunicación y, en definitiva, por los propios científicos y entusiastas de la IA, a saber: el hecho de anunciar 'a los cuatro vientos' la eminencia de la aparición de sistemas cibernético-informacionales realmente inteligentes, supuestamente vivos, conscientes de sí mismos y también del mundo que los rodea, algo que definitivamente no encuentra eco en la realidad fáctica, y mucho menos en los límites actuales de la informática.

 


Palabras clave


Inteligencia artificial (IA); límites de la informática; crítica a la tecnología

Referencias


BERGSON, Henri (1979). A evolução criadora. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1979.

BROOKS, Frederick (????). No silver bullet. In Computer Review, ?????

BROOKS, Rodney (1991) Intelligence without representation. In Artificial Intelligence 47, Cambridge, MA, USA, 1991.

BUZSÁKI, György (2006). Rhythms of the Brain. Oxford University Press, 2006.

BUTTON, Graham, COULTER, Jeff, LEE, John e SHARROCK, Wes (1998). Computadores, mentes e conduta. São Paulo: Editora UNESP, 1998.

CHAGEUX, Jean-Pierre e CONNES, Alain (1989). Matéria e pensamento. São Paulo: Editora UNESP/Cambriedge University Press, 1995.

CHURCHLAND, Paul (1988). Matéria e consciência – Uma introdução contemporânea à filosofia da mente. São Paulo: Editora UNESP, 2004.

CREVIER, Daniel (1993). Inteligência artificial. Madri: Acento Editorial, 1996.

DAMÁSIO, Atónio (1999). O mistério da consciência – Do corpo e das emoções ao conhecimento de si. São Paulo: Companhia das Letras, 2015.

________________ (2009). E o cérebro criou o homem. São Paulo: Companhia das Letras, 2011.

DAVIS, Martin (2006). The Church-Turing Thesis – Consensus and opposition. A. Beckmann et al. (Eds.): CiE 2006, LNCS 3988, pp. 125–132, 2006.

DESCARTES, René, (1979). Discurso do método. Coleção Os Pensadores. São Paulo: Abril Cultural, 1979.

DENNETT, Daniel (1996). Tipos de mente – Rumo a uma compreensão da consciência. Rio de Janeiro: Rocco, 1997.

DREYFUS, Hubert (1972). O que os computadores não podem fazer – Uma crítica da razão artificial. Rio de Janeiro: A Casa do Livro Eldorado, 1975.

GOLDIN, Dina e WEGNER, Peter (2004). The Origins of the Turing Thesis Myth. USA, 2004.

HAGAR, Amit e Korolev, Alex (2007). Quantum hypercomputtion – Hype or computation? USA, 2007.

KOWALSKI, Robert (1979). Algorithm = Logic + Control. In Communications of the ACM, volume 22, número 7, Londre: Imperial College, 1979.

KURZWEIL, Ray (1999). A era das máquinas espirituais. São Paulo: Aleph, 2007.

LE BRETON, David (2006) A Sociologia do Corpo. Rio de Janeiro: Editora Vozes, 2006.

LE BRETON, David (1999). Adeus ao corpo. São Paulo: Papirus, 2003.

MATURANA, Humberto (2014). Cognição, ciência e vida cotidiana. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2014.

MERLEAU-PONTY, Maurice (2002). A prosa do mundo. São Paulo: Cosac & Naify, 2002.

MINSKY, Marvin (2006). La máquina de las emociones – Sentido común, inteligência artificial y el futuro de La mente humana. Buenos Aires, Sudamericana, 2010.

MITHEN, Steven (1996). A pré-história da mente – Uma busca das origens da arte, da religião e da ciência. São Paulo: Editora UNESP, 2002.

MORAVEC, Hans (1988). Homens e robots – O futuro da inteligência humana e robótica. Lisboa: Gradiva, 1988.

MORIN, Edgar (2001). O método 2: A vida da vida. Porto Alegre: Sulina/Meridional, 2001.

_____________ (1996). Complexidade e liberdade. In A sociedade em busca de valores – Para fugir à alternativa entre o cepticismo e o dogmatismo, orgs: Edgar Morin, Ilya Prigogine e outro. Lisboa, Instituto Piaget, 1996.

____________ (1992). Edgar Morin, Contrabandista dos saberes. In Do caos à inteligência artificial – Quando os cientistas se interrogam, org: Guitta Pessis-Pasternak. São Paulo, Editora UNESP, 1992.

NIETZSCHE, Friedrich (1871). Obras incompletas. Coleção Os Pensadores. São Paulo: Abril Cultural 1974. Primeira edição.

PESAVENTO, Umberto (2000). As implementation of von Neumann’s self-reproducing machine. MIT: Artificial Life 2, 1996.

RAMOS, Marcus Vinicius Midena, NETO, João José, e VEGA, Ítalo Santiago (2009). Linguagens formais – Teoria, modelagem e implementação. São Paulo: Bookman, 2009.

RAVOUX, Jean-Philippe Ravoux (2000). A unidade das ciências – Explicar a natureza e compreender o homem. Lisboa: Instituto Piaget, 2000.

ROSNAY, JOËL DE (1997). O homem simbiótico – Perspectivas para o terceiro milênio. Petrópolis: Vozes, 1995.

SFEZ, Lucien (1995). A Saúde Perfeita – Críticas de uma utopia. Lisboa: Instituto Piaget, 1995.

___________ (2002). Técnica e Ideologia – Uma questão de poder. Lisboa: Instituto Piaget, 2002.

SCHANK, Roger e BIRNBAUM, Lawrence (1994). Aumentando a inteligência. In A natureza da inteligência, Jean Khalfa (Org.) São Paulo: Editora UNESP/Cambridge University Press, 1995.

SIMON, Herbert A. (1992). Herbert A. Simon, O computador-rei. In Do caos à inteligência artificial – Quando os cientistas se interrogam, org: Guitta Pessis-Pasternak. São Paulo, Editora UNESP, 1992.

TEIXEIRA, João de Fernandes (1993). Cérebros, máquinas e consciência – Uma introdução à filosofia da mente. São Carlos : Editora da UFSCar, 1996.

________________________ (1998). Mentes e máquinas – Uma introdução à ciência cognitiva. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998.

________________________ (2010). A mente pós-evolutiva – A filosofia da mente no universe do silício. Petrópolis: Editora Vozes, 2010.

TURING, Alan Madison (1936). On computable numbers, with na application to the entscheidungsproblem. USA, 1936.

VON NEUMANN, John. (1966). Theory of self-reproducing automata. Londres: University of Illinois Press, 1966.




DOI: http://dx.doi.org/10.32870/Pk.a8n15.338



PAAKAT: Revista de Tecnología y Sociedad, año 14, número 26, marzo - agosto de 2024, es una publicación electrónica semestral editada por la Universidad de Guadalajara, a través de la Coordinación de Recursos Informativos del Sistema de Universidad Virtual. Av. La Paz 2453, Col. Arcos Sur, CP 44140, Guadalajara, Jalisco, México. Tels. 33 32 68 88 88 y 33 31 34 22 22, ext. 18775. Dirección electrónica: http://www.udgvirtual.udg.mx/paakat/index.php/paakat. Correo electrónico: paakat@udgvirtual.udg.mx. Editor responsable: Dr. Lázaro Marcos Chávez Aceves. Número de Reserva de Derechos al Uso Exclusivo del Título de la versión electrónica: 04-2011-111117155600-203, e-ISSN: 2007-3607, otorgados por el Instituto Nacional del Derecho de Autor. Responsable de la última actualización de este número: Sistema de Universidad Virtual, José Antonio Amaro López. Fecha de la última modificación: 29 de febrero de 2024.

Las opiniones expresadas por los autores no necesariamente reflejan la postura del editor de la publicación.

 

 

 

 

 

 



Esta obra está bajo Licencia Creative Commons Atribución-NoComercial 4.0 Internacional.